Médico recém-formado: quais os primeiros passos? - Blog Dr. Finanças

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Acabei de me formar em medicina: e agora?

Você é um médico recém-formado? Então é provável que esteja em dúvida sobre o que fazer de agora em diante.

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Você é um médico recém-formado?

Se sim, então é provável que esteja em dúvida sobre o que fazer de agora em diante.

Não é sem motivo… A Medicina oferece inúmeras possibilidades e você quer escolher a melhor opção para o início da sua carreira.

Para ajudar nesta etapa, colocamos aqui, alguns caminhos possíveis que você pode trilhar depois de se formar. Vamos lá?

Passo 1: Solicite o registro junto ao CRM

Foto de médico se inscrevendo no crm,.

Logo depois de concluir o curso de graduação em Medicina, o primeiro passo que o recém-formado deve tomar é solicitar o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM).

E fique atento! Exercer a Medicina sem o regular registro no Conselho de Classe configura exercício ilegal da medicina, crime tipificado no artigo 282 do Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 sujeito à pena de detenção de 6 meses a 2 anos.

Para sua primeira inscrição no CRM, o recém-formado deve apresentar os seguintes documentos: 

  1. Diploma original, acompanhado de uma cópia simples (frente e verso);
  2. Cópia simples da Cédula de Identidade – RG (caso não possua RG, poderá apresentar a CNH);
  3. Cópia simples do CPF;
  4. Cópia simples do Título de Eleitor;
  5. Cópia simples do Documento Militar, com prova de regularidade referente à apresentação após a formação de médico. O certificado de dispensa quando se completa 18 (dezoito) anos não é válido.
  6. Cópia simples da Certidão de Casamento (se for o caso);
  7. 02 fotos 3×4 recentes com fundo branco. Não são aceitas fotos com óculos de sol ou grau, de roupa branca com fundo branco, chapéu ou adereços que dificultem a identificação do médico, bem como com camiseta regata, decotes ou trajes não condizentes com a dignidade da profissão médica.

Para mais detalhes de como realizar a primeira inscrição no CRM, acesse o site do Conselho Regional respectivo ao seu Estado.

Importante destacar que os Conselhos Regionais de Medicina são estaduais, portanto, é necessário estar inscrito no Conselho Regional do estado em que irá atuar.

Assim que o CRM validar toda a documentação apresentada, será emitido o número de registro para o requerente (o conhecido “número do CRM” do respectivo Estado).

Passo 2: Escolha o segmento de atuação

Agora, com o registro do CRM de seu Estado em mãos, o recém-formado pode iniciar sua atuação como médico e, agora, é o momento de começar a dar os próximos passos para trilhar seu futuro profissional. 

O recém-formado terá muitas alternativas para a carreira, como, por exemplo:

  • Fazer Residência Médica ou Especialização;
  • Tornar-se generalista;
  • Seguir carreira acadêmica;
  • servir às Forças Armadas, entre outras.

Nesse início de carreira busque entender a escolha que se alinha mais ao seu perfil e contexto.

O que faço depois de me formar?

E qual a melhor forma de definir a estratégia para os próximos anos da carreira? Bem, nessa etapa, existem algumas perguntas que o recém-formado precisa se fazer como:

  1. Será que faço parte do grupo que deve realizar serviço militar obrigatório ou tenho interesse em seguir a carreira militar?
  2. Trabalhar no exterior é uma vontade?
  3. Desejo fazer residência médica ou especialização?
  4. Considero seguir carreira acadêmica?

Servir às Forças Armadas

Foto de médico servindo as forças armadas.

A Lei nº 5.292, de 8 de junho de 1967 dispõe sobre a prestação do Serviço Militar pelos estudantes de Medicina e Médicos e seu artigo 4º estabelece que 

“os concluintes dos cursos nos IEs (Institutos de Ensino) destinados à formação de médicos, farmacêuticos, dentistas e veterinários que não tenham prestado o serviço militar inicial obrigatório no momento da convocação de sua classe, por adiamento ou dispensa de incorporação, deverão prestar o serviço militar no ano seguinte ao da conclusão do respectivo curso ou após a realização de programa de residência médica ou pós-graduação, na forma estabelecida pelo caput e pela alínea ‘a’ do parágrafo único do art. 3o, obedecidas as demais condições fixadas nesta Lei e em sua regulamentação.”

Para os homens que se enquadram no que prevê este artigo, o serviço militar é obrigatório, porém todo médico recém-formado pode ser voluntário nas Forças Armadas para um ano de serviço militar nos hospitais do exército também.

Além da possibilidade de se obter uma boa remuneração, há um vasto aprendizado neste processo e a possibilidade de preservar a vaga da residência até o término do serviço militar, caso se tenha sido aprovado.

Outra opção, muito interessante dentro das Forças Armadas, é a realização de concurso público para médico do Exército, da Marinha ou da Aeronáutica. Neste caso, é possível desenvolver uma carreira militar e alçar patentes.

Trabalhar em outro país

Assim como ocorre no Brasil, que revalida os diplomas estrangeiros por meio de uma prova, o profissional brasileiro que pretende atuar como médico no exterior também terá que cumprir algumas exigências.

Cada país tem suas próprias regras para revalidar o diploma dos profissionais estrangeiros. E alguns países são bastante rigorosos, mas enquanto o diploma não é revalidado, é possível morar em outro país e trabalhar no Brasil. Isso é possível por meio da atuação em Telemedicina.

Hoje, existem diversas plataformas que possibilitam este trabalho remoto, como o “Conecta Médico“, no qual o médico não precisa, necessariamente, ter uma carteira de pacientes, pois a própria plataforma já proporciona isso através de seu modelo de negócios.

Para trabalhar nessa área, será necessário ter uma empresa constituída e nossa plataforma poderá te ajudar nisso.

Fazer Residência Médica

Optar pela residência médica é outra possibilidade para o profissional que acabou de se formar.

Desse modo, o recém-formado participa de um serviço, estuda e é treinado para ter domínio sobre uma determinada especialidade e, ao final do curso, recebe o título de especialista desde que o programa esteja devidamente cadastrado na Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). 

Tornando-se especialista, o médico tende a receber um salário maior que o do médico generalista.

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Especializar-se, fazendo pós-graduação

Se você quer ter tempo para trabalhar enquanto faz uma especialização, a pós-graduação pode ser o melhor caminho, porque ela não exige dedicação exclusiva.

Assim, além de obter conhecimento em uma área específica da medicina, ela proporciona a realização de networking, contato com a prática da profissão e dá destaque ao seu currículo médico. Existem empresas excelentes que prestam esse serviço, como a IPEMED

Lembrando que a pós-graduação não faz de você um médico especialista, neste caso, deve-se fazer a prova de título da especialidade desejada. 

Seguir carreira acadêmica

Os médicos formados podem ingressar na carreira acadêmica logo após a conclusão do curso e passarão a trabalhar com pesquisa.

Se você também pensa em trilhar este caminho, precisará fazer um mestrado após a graduação e participar de um grupo de pesquisa.

Além disso, muitos profissionais costumam fazer o mestrado para dar aulas em faculdades de medicina.

Médico recém-formado generalista plantonista

Foto de médica plantonista.

Se você ainda não escolheu uma especialidade ou não deseja se tornar um especialista, existe a possibilidade de dar plantões como médico generalista.

Em geral, essa é uma estratégia que muitos médicos recém-formados utilizam para adquirir experiência e, ao mesmo tempo, levantar uma grana.

Como plantonista generalista você pode prestar serviço para Hospitais, Unidades Básicas de Saúde, serviços de transporte hospitalar ou ainda em clínicas particulares.

Além disso, também é possível atuar em clínica própria.

Geralmente as vagas para plantonistas são no regime de prestação de serviços (PJ), para isso você vai precisar abrir um CNPJ. E nós podemos ajudar com isso!

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Redigido com participação do Dr Bruno Topis
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